[ALERTA: o texto a seguir aborda uma situação de racismo. Caso você seja vítima ou testemunhe um caso do tipo, procure uma delegacia ou disque 100. Racismo é crime!]
Nesta última terça-feira (26), Bruno Gagliasso - que revelou recentemente uma preocupação a respeito da reprise da novela "Tieta" -, participou do programa "Sem Censura", da TV Brasil, comandado pela apresentadora Cissa Guimarães, um dos clássicos da televisão brasileira.
Durante o bate-papo, Gagliasso, que há pouco tempo protagonizou cenas quentes com outro homem, abriu o jogo sobre algumas atitudes cometidas por ele no passado.
O marido de Gio Ewbank, que recentemente fez uma viagem em família, falou durante a entrevista com Cissa e os presentes, e admitiu que já cometeu algumas atitudes racistas no passado, e que aprendeu com a vida:
"Aprendi vivendo. Eu era racista, né? (cara). A gente cresceu numa sociedade racista, que fez a gente se tornar racista. Então, acho que é um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro, você tem que se reconhecer como. E aí, ir trabalhando e aprendendo. E não buscar e não esperar que queiram ensinar a gente, pô.", disse.
Logo, Cissa Guimarães também falou: "É você contigo mesmo. Protagonizar. Adorei.". Ela também fez uma pergunta importante para o ator: "A paternidade deve ter ensinado muito também, né?". Em seguida, Gagliasso concorda: "Totalmente".
Quando questionado pela apresentadora, Bruno disse que a paternidade foi fundamental nesse processo, e falou mais sobre o assunto:
"Foi ali. E fico muito feliz; ao mesmo tempo muito feliz de ter aprendido com a paternidade, e ao mesmo tempo muito triste de só ter que aprender só na paternidade. É na alma. Na pele nunca vou viver, mas na alma, eu vou, porque não existe amor maior do que dos meus filhos.", pontuou.
Assista ao vídeo.
No último dia 15 (novembro), a justiça de Portugal condenou Adélia Barros (59 anos), pelo crime de racismo cometido em 2022, contra os filhos do casal, Titi e Bless. De acordo com informações do jornal Público, a mulher foi condenada a oito meses de prisão, sendo aplicada a "pena suspensa".
O casal celebrou a notícia por meio de uma publicação na web: "Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal.", pontuou.